Os Estados Unidos começaram a retaliar a Europa após vitória no painel da OMC, Organização Mundial de Comércio, sobre os subsídios aos aviões Airbus. Na última sexta-feira uma sobretaxa de 25% foi aplicada ao vinho francês. Mas não sobre os Champagnes e Cognac. Os espumantes e outros destilados pegaram carona. Foram vendidas para os EUA 23,5 milhões de garrafas em 2018, é o segundo maior mercado do Champagne com um market share de 15,3%, segundo o relatório Shanken. Já de Cognac foram exportadas 94,3 milhões para os Estados Unidos, 44% do total mundial, entre agosto 2018 a julho 2019 segundo o BNIC, Bureau Nacional da Industria do Cognac.

A imprensa francesa tem perguntado qual a razão do Champagne e do Cognac terem sido poupados. Os Champagnes mais vendidos na América são Moët Chandon e Veuve Clicquot do grupo LVMH, responsáveis por 10 milhões de garrafas em 2017. O Cognac Henessy, o H, da marca LVMH, é também líder de mercado. O grupo Louis Vuitton Möet Henessy é presidido também bilionário Bernard Arnault, amigo há mais de 30 anos do presidente Donald Trump. Na última quinta-feira Arnault e Trump (foto no alto) inauguraram uma fábrica da Louis Vuitton no Texas. Além de ser um grande empresário e ter ótimos produtos Bernard Arnault se mostrou um grande diplomata.
Viu como ser amigo do Trump pode ajudar? Ponto para o 03. Santé.
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